Nesta madrugada de 24 de março de 2020, em plena quarentena da pandemia do coronavírus, acordei por volta das 3 horas da manhã e estava chovendo muito. Levantei-me, fechei a janela e pedi a Deus que falasse comigo. Voltei a dormir e tive um sonho. Sonhei que estava na igreja e havia dado uma oferta e logo depois do culto sai andando na rua. Quando de repente olhei para o chão e encontrei uma aliança perdida, pesando cerca de 2 kg de ouro puro e um celular antigo do lado! Olhei para os lados e não vi ninguém, as ruas estavam desertas por causa da pandemia. Abaixei-me e peguei aquela aliança pesada, que era lindíssima e imponente, como nunca havia visto. No mesmo instante, guardei-a no bolso para que ninguém visse, mas também peguei o telefone, caso alguém ligasse falando exatamente o que havia perdido para que eu a devolvesse.
 
Quanto mais tempo eu ficava com aquela aliança no bolso, menos eu queria devolvê-la! Ele era lindo e pesava muito! Então eu pensei: Já que ninguém me ligou, vou vendê-la e terei um bom dinheiro. Sai então na rua à procura de um ourives para vendê-la. Mas o intrigante é que chegando lá, haviam outras pessoas tentando vender suas joias e pertences pessoais, porque estavam preocupadas com o dia de amanhã. Mas nenhuma daquelas joias se comparava com aquela aliança. Por um momento eu parei e fiquei observando aquelas pessoas eufóricas e preocupadas e não quis mostrá-lo ali, porque tive medo que me roubassem o anel. Sai de lá me sentindo mal com aquilo, porque, no fundo, eu sabia que deveria devolvê-la ao dono, melhor do que a encontrei. Foi quando orei e perguntei a Deus o que deveria fazer, afinal, sentia no meu coração um certo apego ao anel, como se eu visse a raiz da avareza.
 
Entrei na minha casa e pedi a Jesus que falasse comigo a respeito do que deveria fazer com aquela aliança, afinal, não sabia quem era o dono, mas sabia que deveria devolvê-la! Enquanto orava, ouvi alguém bater na janela do lado de fora da minha casa, era Jesus! Fiquei surpresa ao vê-Lo do lado de fora e convidei-O para entrar. Ele entrou e começou a dizer-me que a igreja, no mundo inteiro, estava agindo daquela forma sem saber o que fazer com o que Deus havia dado. Ele disse que muitos tem ofertado com a direita e mostrando com a esquerda para que recebam a glória para si e que o verdadeiro ouro que Ele nos entregou para ajudar ao próximo, que são os recursos vindo do Alto, esse, estamos escondendo, porque o nosso coração está apegado mais às coisas do que em vidas! Jesus disse também, que a igreja atual está longe de ser como a igreja primitiva de Atos dos apóstolos, que tinham tudo em comum, repartiam seus bens e viviam em comunhão, e que estamos agindo com “avareza” dando as sobras para Deus, se vangloriando disso e guardando o que Ele nos deu em forma de recursos financeiros por medo de faltar amanhã, sendo que devemos devolver o que pertence a Ele. Perguntei-lhe então como poderia devolver aquela aliança de ouro puro? Ele me respondeu que podíamos fazer isso repartindo com os pobres, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros aquilo que estamos guardando, pois fazendo assim, voltaremos a ser conhecidos como Casa de Deus, a Noiva que Cristo virá buscar. 
 
Ao cabo que Ele terminou me falando a parábola do homem avarento dizendo: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus. E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vendei o que tendes, e daí esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lucas, 12:15-34).
 
Na hora que Jesus falou aquilo, eu fiquei muito mal e sai correndo atrás de uma igreja para ofertar aquela aliança de ouro que pertencia ao meu próximo, mas as igrejas eram como um supermercado, tudo lá dentro estava à venda. Contudo, eu entrei e procurei pela sala do apóstolo, para depositar ali a oferta a ser repartida com os demais irmãos. Lembro-me de ir até o fundo do supermercado, onde, por fim, encontrei uma grande porta igual a de uma Catedral antiga, que mais parecia com a Igreja Católica que está em Roma. Havia muita riqueza ali dentro, que Deus havia dado para o sustento do corpo de Cristo na Terra, contudo, eles a guardavam por avareza e o povo estava passando dificuldades lá fora. Quando eu vi aquilo, me joguei de joelhos e chorei muito, pedindo perdão pelo pecado de avareza da igreja, porque a culpa do que estava acontecendo lá fora, não era dos ímpios, mas da igreja que não se posicionava como Casa de Deus.
A Palavra de Deus nos diz: E o Senhor apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. Porque agora escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias (2 Crônicas, 7:12-16). A Palavra de Deus é clara, não são os ímpios que tem que se converter dos seus maus caminhos, se humilhar e orar, é a igreja que tem que fazer isso! Ela precisa se posicionar como Casa de Deus para que a Terra seja sarada da peste. Devemos nos arrepender da avareza no coração e voltar para a origem do Evangelho, às práticas de amor não são com palavras e sim com atitudes, “vidas valem mais que coisas”. Precisamos nos arrepender como igreja e voltar a origem, porque é essa Noiva que Cristo vem buscar.
Livres pela Fé

1 COMENTÁRIO

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