Se você não sabe quem é e para o que nasceu, certamente não saberá para onde está indo! E isso faz de você uma pessoa fadada ao fracasso de uma vida sem propósito! Martin Luther King disse: “Se você ainda não achou uma causa pela qual morrer, você ainda não achou uma razão para viver”. Quem tem propósito, tem destino!
 
Neste estudo, aprenderemos sobre o destino de Deus para as nossas vidas. No estudo anterior sobre “O chamado de Deus”, aprendemos que nascemos para ‘ser’ e não para ‘fazer’, ou seja, para sermos a imagem e semelhança de Cristo e não fazermos com justiça própria. Fomos escolhidos antes da fundação do mundo (Efésios, 1:4) e recebemos, no céu, um chamado para sermos santos aqui na Terra, como santo é o nosso Pai celestial. No estudo sobre “O propósito de Deus”, aprendemos que o propósito de existirmos é para sermos porta vozes das Boas Novas da Graça, para a salvação de vidas. O propósito sempre será vidas! Recebemos um convite aqui na Terra, da parte de Deus, mediante a pregação do Evangelho e somos comissionados a ir, a cumprir o IDE do Senhor e nessa sequência do estudo, aprenderemos sobre qual é o nosso destino.
 
A palavra DESTINO, do Latim Destinare e significa “fixar, afirmar, estabelecer”. Esse termo passou a ser usado como “aquilo que é firmemente estabelecido para uma pessoa”. E aqui, entra um ponto muito importante, motivo de discussões, que é a predestinação. O ponto ápice do discussão é uma só: “Se temos livre arbítrio, então, o nosso destino é traçado por nós mesmos, mas, se somos predestinados, logo, já não há livre arbítrio”. O fato é que fomos predestinados por Deus para governar, ou seja, para reinar sobre a Terra, mas também, recebemos o livre arbítrio para fazermos nossas próprias escolhas. Dessa forma, o livre arbítrio e a predestinação andam juntos! Por mais incrível que pareça essa afirmativa. O fato é que Deus nos predestinou para sermos filhos por adoção, em Cristo, que de Unigênito passou a ser Primogênito (Romanos, 8:29-30 e Efésios, 1:5). Deus no amou primeiro e de tal maneira que deu o seu único Filho, para que por meio d’Ele, nos tornássemos muitos filhos a imagem do primeiro, que é espiritual, Jesus Cristo. Sendo assim, o nosso Pai celestial nos predestinou para sermos Seus filhos, herdeiros e coerdeiros com Cristo (Romanos, 8:17), a Sua imagem e para reinar em vida.
 
No estudo sobre o “O propósito de Deus”, aprendemos que a nossa origem é celestial, tudo acontece primeiro no céu e depois na Terra. Por isso que o nosso destino aqui na Terra parte desse mesmo princípio, afinal, tudo o que nos define é celestial, sendo assim, o nosso destino aqui na Terra é o de alcançarmos a plenitude de Cristo, ou seja, é o de estabelecer Cristo em nós, a esperança da glória. Talvez você pensou que eu iria escrever aqui que o nosso destino é o de sermos felizes ou de buscarmos realizar nossos sonhos, mas não. Lembre-se de que você é um ser espiritual tendo uma experiência natural. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:11-13). Quando Deus criou Adão e Eva, disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine ele sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a (Gênesis, 1:26-28). Fica claro no versículo que o homem foi criado para dominar sobre e não para estar sob. Outro ponto importante é que Adão não precisava alcançar à medida da plenitude Cristo, porque ele nasceu perfeito, sem pecado. Adão havia sido predestinado para governar sobre a Terra e, ao mesmo tempo, possuía livre arbítrio.
 
A palavra DOMINE aqui, é a mesma para governo, ou seja, “governe sobre”. É importante que você entenda, que Deus não nos predestinou para andarmos errantes, mas para governarmos e reinarmos sobre a Terra. Ele nos deu tudo! Ele fez tudo perfeito, Deus não erra! Deus é onisciente e poderoso, o plano d’Ele é como Ele, tudo o que Deus é, o Seu plano de vida para nós também é! Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor (Provérbios, 21:30). Deus não falha! Recordai-vos dos acontecimentos passados há muito tempo (da origem), porque Eu Sou Deus e não há outro! Sim, somente Eu Sou Deus e nada nem ninguém a mim se compara! Desde o princípio anunciei o futuro, desde a antiguidade, aquilo que ainda não acontecera. Eu afirmo: O meu propósito será realizado, certamente farei tudo o que me apraz (Isaías 46:9,10). Deus é Deus e não há outro semelhante a Ele! Deus tem planos para as nossas vidas e temos livre arbítrio para aceitar ou não esses planos, mas saiba que “duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões” (Atos, 26:14).
 
Resistir aos planos de Deus para as nossas vidas, ou seja, para o destino que Ele traçou para nós, pode acarretar dura dor e perdas. Não que Deus queira isso, mas sempre que escolhemos com o nosso livre arbítrio nos voltarmos contra os planos de Deus, ficamos como Paulo, obstinados ao erro, pensando que estamos fazendo o que é certo! Adão teve livre arbítrio e escolheu pecar e todos fomos destinados à morte por causa de sua escolha. Mas Deus nos amou, Ele escolheu a mim e a você para reinarmos em vida, por isso, Ele enviou o Seu único Filho, para que por meio de Seu sacrifício vivo, pudéssemos voltar à origem, antes da queda de Adão, governando e reinando “sobre” todas as coisas. Deus chamou homens e mulheres valorosos para serem porta vozes de um novo reino, que seria eterno. Todos ouvimos essa palavra, recebemos o convite mediante a pregação do Evangelho das Boas Novas, da Graça para reinar em vida como filhos de Deus, sendo a imagem de Cristo e tendo como estilo de vida a santidade. Mas, como temos livre arbítrio, podemos escolher viver esse destino de glória “preestabelecido” pelo nosso Pai celestial ou podemos escolher não vivê-lo, optando por outras ofertas do mundo.
 
Por incrível que pareça, sempre que escolhemos o caminho errado, culpamos a Deus internamente, ou seja, não queremos ser predestinados porque parece que somos fantoches e queremos exercer o direito de ir e vir, do nosso livre arbítrio, mas quando escolhemos errar, culpamos a Deus por ter nos deixado viver as consequências de nossos erros: A estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o Senhor. (Provérbios, 19:3). É como se disséssemos: “poxa Deus, o Senhor tem um plano para minha vida, mas vivo em dívidas, caindo, vivo sofrendo e sozinho, perdi minha família e a culpa é Sua!” O apóstolo Tiago, certamente te responderia: Que é isso! Ninguém, sendo tentado diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tiago, 1:13-15). Isso nos ensina que o nosso destino aqui na Terra é de reinar e governar sobre todas as coisas, à medida da estatura da plenitude de Cristo, mas temos livre arbítrio para viver esse destino ou não! Podemos escolher ser amigos ou inimigos de Deus (Tiago, 4:1-4).
 
Tudo é um processo, Deus trabalha por processos, Ele não atropela as fases, podemos ver isso na Sua criação, um dia após o outro. Ele criou e respeitou os processos de cada uma da Sua criação. No céu, o processo é: Ele escolheu, predestinou, chamou, justificou e glorificou (Romanos, 8:30). Na Terra, o processo é: Ele te chama, capacita, envia, supre e respalda. Essa é a poderosa mão de Deus! O nosso Pai celestial quer que você viva o seu destino aqui na Terra, que reine em vida, que chegue à plenitude da estatura de Cristo e que cumpra a carreira para o qual foi chamado. Um exemplo claro de como Deus trabalha por processos, é o chamado de Saulo para ser apóstolo dos gentios. Conhecemos bem a história dele, que perseguia os cristãos, pois cria que estava fazendo o que era certo perante Deus, até que, no caminho para Damasco, ele literalmente caiu do cavalo e ouviu Jesus falar (Atos, 9:1-6). Após chegar em Damasco, Jesus falou com um homem chamado Ananias: Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido (Efésios 1:4). Jesus estava dizendo para Ananias que Saulo havia sido eleito, escolhido antes da fundação do mundo, para levar o nome d’Ele, diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel. Jesus estava mostrando o propósito claro de Paulo aqui na Terra que era de anunciar Cristo aos gentios (Atos, 9:15a).
 

Mais à frente, quando Paulo já estava exercendo o seu chamado ministerial, afirmou: Agora estou falando a vós, gentios. Considerando que sou apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério (Romanos, 11:13). Ele sabia quem era aqui na Terra e para qual propósito havia nascido. Mais adiante, após cumprir cabalmente o seu ministério, antes de sua morte por execução em Roma, ele disse: Combati o bom combate (fui chamado), acabei a carreira (cumpri com o meu propósito) e guardei a fé (completei o destino). Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (2 Timóteo, 4:7-8). Paulo tinha um propósito de vida e isso foi o bastante para que ele morresse pela causa que acreditava, Cristo! Mediante o chamado de Deus, você pode descobrir esse lugar, aceitando o convite de entrar no quarto, em Mateus, 6:6, e de descobrir lá quem você é e qual é a sua identidade. Embora tenhamos livre arbítrio, Deus é Deus e não comete erros! Tudo o que Ele faz é perfeito, não há falhas em toda a Sua criação! Não lute contra essa chama que queima em seu peito para viver a boa, perfeita e agradável vontade de Deus que é ver você sendo governado pelo Espírito, andando na plenitude de Cristo e reinando em vida sobre todas as obras das trevas.

 
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